Nosso sistema fisiológico foi criado para sobreviver e lutar para adaptar-se e superar diversas pressões externas desde nossa infância.
A sobrecarga dessas pressões ao longo do tempo nos coloca em "estado de alarme" e pode acarretar sintomas como taquicardia, sudorese, tensão muscular ou sensação de calor ou frio, que são uma forma primária de manifestação do estresse. Esses sintomas são causados pelo desequilíbrio entre o sistema nervoso simpático (responsável por preparar o corpo para lidar com situações de estresse ou de emergência) e parassimpático (responsável por fazer o organismo se acalmar após uma situação de estresse ou de emergência).
Ao se tornar um quadro crônico, temos a alteração de hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol, e o surgimento sinais como insônia, cansaço, osteoporose, diabetes, pressão alta, entre outros, culminando com a exaustão, esgotamento e colapso do indivíduo no que conhecemos popularmente como Burnout.
A neuromodulação é uma ferramenta biológica médica capaz de desarmar (ou reorganizar) esse “estado de alarme” e realinhar o sistema nervoso para que reaproxime o organismo do seu estado de calma e traga uma melhora expressiva para a saúde do indivíduo ao atenuar os efeitos negativos do estresse.